Por onde começar?
Habitualmente começa-se algo pelo seu início. Pela Origem, onde existe toda uma linha de ordem, raciocínio e lógica a seguir, a fim de se entender os Comos, Porquês, Quandos, e toda a panóplia de razões e acontecimentos, que levam a um determinado desfecho ou resultado.
Ao seu término.
Ao Fim.
Começamos por....
E acabamos em .....
E assim temos um relato seja do que for, situação ou pessoa, pessoal ou não, de qualquer coisa.
Tão banal como um acontecimento e tão comprometedor como um encontro .
Seja de que natureza for, tudo tem um início e um fim.
A Vida. A Morte.
Um sonho. O acordar.
O nascer do Sol. O pôr-do-sol.
O dia. A noite.
Tudo está pré determinado, ordenado, instruído, para seguir esta sequência de acontecimentos.
É inevitável, não há como lhe escapar.
E desde que nascemos até que morremos, passamos a nossa existência a tentar quebrar este ciclo vicioso.
E são batalhas perdidas.
E quando nos apercebemos deste facto tão verosímil, passamos para a verdadeira, a derradeira Guerra.
A prova final.
Quando tudo o resto falha, preparamo-nos para uma guerra que faz vítimas indiscriminadamente, aleatoriamente, sem remorsos e sem pensar duas vezes.
E não obstante, subsiste a vontade extraordinária em continuar.
E sabemos de ante mão que não iremos vencer, mas debatemo-nos até ao suspiro final.
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