sábado, 6 de dezembro de 2008

Por onde começar?

Habitualmente começa-se algo pelo seu início. Pela Origem, onde existe toda uma linha de ordem, raciocínio e lógica a seguir, a fim de se entender os Comos, Porquês, Quandos, e toda a panóplia de razões e acontecimentos, que levam a um determinado desfecho ou resultado.

Ao seu término.

Ao Fim.

Começamos por....

E acabamos em .....

E assim temos um relato seja do que for, situação ou pessoa, pessoal ou não, de qualquer coisa.

Tão banal como um acontecimento e tão comprometedor como um encontro .

Seja de que natureza for, tudo tem um início e um fim.

A Vida. A Morte.

Um sonho. O acordar.

O nascer do Sol. O pôr-do-sol.

O dia. A noite.

Tudo está pré determinado, ordenado, instruído, para seguir esta sequência de acontecimentos.

É inevitável, não há como lhe escapar.

E desde que nascemos até que morremos, passamos a nossa existência a tentar quebrar este ciclo vicioso.

E são batalhas perdidas.

E quando nos apercebemos deste facto tão verosímil, passamos para a verdadeira, a derradeira Guerra.

A prova final.

Quando tudo o resto falha, preparamo-nos para uma guerra que faz vítimas indiscriminadamente, aleatoriamente, sem remorsos e sem pensar duas vezes.

E não obstante, subsiste a vontade extraordinária em continuar.

E sabemos de ante mão que não iremos vencer, mas debatemo-nos até ao suspiro final.

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